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Bible Commentaries
1 Pedro 2

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

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versos 1-25

Falar mal é sinal de maldade e engano no coração e estorva nosso proveito pela palavra de Deus. A vida nova necessita um alimento idôneo. Os infantes desejam leite e fazem por ela o melhor que podem conforme a sua capacidade; assim devem ser os desejos do cristão pela palavra de Deus. A vida nova necessita um alimento idôneo. Os infantes desejam leite e fazem por ela por melhor que podem conforme com a sua capacidade; assim devem ser os desejos do cristão pela palavra de Deus. Nosso Senhor Jesus Cristo é muito misericordioso conosco, miseráveis pecadores, e tem plenitude de graça. Mas até o melhor dos servos de Deus nesta vida tem somente uma antecipo das consolações de Deus.
Cristo é chamado de Rocha para ensinar a seus servos que Ele é a proteção e a segurança deles, o fundamento sobre o qual são edificados. Ele é precioso na excelência de sua natureza, a dignidade de seu ofício e a glória de seus serviços. Todos os crentes verdadeiros são um sacerdócio santo; sagrado para Deus, serviçal com os outros, dotados de dons e graças celestiais. Mas os sacrifícios mais espirituais do melhor em oração e louvor não são aceitáveis senão por meio de Jesus Cristo.
Ele é a pedra angular que une a todo o número de crentes num templo eterno,e suporta o peso de toda a construção. Escolhido ou eleito para um fundamento que é eterno. Precioso além de toda comparação por tudo o que possa ter valor. Ser edificado em Cristo significa crer nEle; porém nisto se enganam muitos a si mesmos, não consideram o que é, nem a necessidade de participar da salvação que Ele tem operado. Embora a estrutura do mundo estiver caindo aos pedaços, o homem que está edificado sobre este fundamento pode ouvi-lo sem temer. Ele não será confundido. A alma crente se apressa em ir a Cristo, mas nunca encontra causa para apressar-se a fugir dEle.
Todos os cristãos verdadeiros são linhagem escolhida; constituem uma grande família, um povo distinto do mundo: de outro espírito, princípio e costume; que nunca poderiam ser se não fossem escolhidos em Cristo para ser tais e serem santificados por seu Espírito. O primeiro estado deles é de grandes trevas, mas são tirados delas para um estado de gozo, prazer e prosperidade, para que mostrem os louvores do Senhor pela profissão de Sua verdade e sua boa conduta.
Quão enormes são suas obrigações para com Ele, que os têm feito seu povo, e lhes têm mostrado misericórdia!
Estar sem esta misericórdia é um estado espantoso, embora o homem tenha todos os prazeres mundanos. Nada há que opere o arrependimento tão bem como o pensamento correto acerca da misericórdia e do amor de Deus. não nos atrevamos a abusar nem a enfrentar a livre graça de Deus se quisermos ser salvos por ela; todavia, todos os que queiram ser contados entre os que obtêm misericórdia, andem como Seu povo.



Até o melhor dos homens, a linhagem escolhida, o Povo de Deus, deve ser exortado a guardar-se dos piores pecados. As concupiscências carnais são as mais destruidoras para a alma do homem. É um juízo doloroso ser entregue a elas.
Existe um dia de visitação que vem, no qual Deus pode chamar ao arrependimento por Sua Palavra e Sua graça; então, muitos glorificarão a Deus e as santas vidas de seu povo terão promovido a feliz mudança.



A conduta do cristão deve ser honesta; o qual não pode ser se não se cumprem justa e cuidadosamente todos os deveres relacionados; o apóstolo os trata aqui com claridade. Considerar esses deveres é a vontade de Deus; em conseqüência, é dever do cristão e o modo de silenciar as calunias vis dos homens ignorantes e néscios. Os cristãos devem propor-se, em todas suas relações, conduzir-se retamente para que não façam de sua liberdade um manto ou coberta de alguma maldade, ou descuido do dever, senão que devem lembrar que são servos de Deus.



Os criados daqueles tempos em geral eram escravos, e tinham amos pagão, que costumavam utilizá-los com crueldade; mas o apóstolo os instrui a que se submetam a seus amos colocados sobre eles pela providência, com o temor de desonrar ou ofender a Deus. Não somente aos agradados com o serviço razoável, senão com os severos e com os que se irritam sem causa. A má conduta pecaminosa de uma pessoa não justifica a conduta pecaminosa da outra; o servo tem de cumprir seu dever apesar de que o amo seja pecaminosamente perverso e malvado. Contudo, os amos deveriam ser mansos e bons com seus servos e inferiores.
Que glória ou distinção haveria em que os cristãos professos sejam pacientes quando suas faltas são corrigidas? Mas quando se comportam bem e são maltratados pelos amos pagãos, soberbos e apaixonados, o suportam sem queixas, sem ira e sem propósitos de vingança, e perseveram em seu dever, isto será aceitável para Deus como efeito distintivo de sua graça e será recompensado por Ele.
A morte de Cristo tinha o propósito não só de ser exemplo de paciência nos sofrimentos, senão de levar os nossos pecados; suportou o castigo deles, e com isso satisfez a justiça divina. Por isso, nos são tirados. Os frutos dos sofrimentos de Cristo são a morte do pecado, e uma nova vida santa de justiça; delas temos exemplo, motivações poderosas e capacidade para cumpri-los, pela morte e ressurreição de Cristo. Nossa justificação: Cristo foi moído e crucificado como sacrifício por nossos pecados, e por suas chagas foram saradas as enfermidades de nossa alma.
Aqui está o pecado do homem: ele se descaminha e isto é seu próprio ato. Sua desgraça: ele se afasta do redil, do Pastor e do rebanho e, assim, se expõe a perigos sem conta. Aqui está a recuperação pela conversão; agora voltam como efeito da graça divina. De todos os erros e desvios regressam a Cristo. os pecadores sempre estão descaminhados antes de sua conversão; a vida deles é um contínuo erro.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre 1 Peter 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/1-peter-2.html. 1706.
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