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Sunday, June 16th, 2024
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Bible Commentaries
João 17

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-26

Nosso Senhor orou como homem e como Mediador de seu povo, embora falou com majestade e autoridade, como um e igual com o Pai. A vida eterna não podia ser dada aos crentes a menos que Cristo, seu fiador, glorificara o Pai e fosse glorificado por Ele. este é o caminho do pecador à vida eterna e quando este conhecimento seja aperfeiçoado, se desfrutarão plenamente a santidade e a felicidade. A santidade e a felicidade dos remidos são, em especial, a glória de Cristo e de seu Pai, que foi o gozo colocado diante dEle, pelo qual suportou a cruz e desprezou a vergonha; esta glória era o fim do pesar de sua alma e ao obtê-la se satisfez completamente. Assim somos ensinados que é necessário que glorifiquemos a Deus como prova de nosso interesse em Cristo, por quem a vida eterna é a livre dádiva de Deus.



Cristo ora pelos que são seus. Tu mos deste, como ovelhas ao pastor, para ser cuidados; como um paciente é levado ao médico, para ser curado; como crianças ao aio, para serem ensinados; deste modo Ele entregará sua carga. Para nós é uma grande satisfação em nossa confiança em Cristo que Ele pertença a Deus, e todo o que Ele é e tem, e todo o que disse e fez, todo o que está fazendo e fará. Cristo ofereceu esta oração por seu povo só Enquanto a crentes; não pelo mundo em geral. Apesar de que ninguém que deseje ir ao Pai e seja ciente de que é indigno de ir em seu próprio nome, deve desanimar pela declaração do Salvador, porque Ele é capaz e está disposto a salvar ao máximo a todos os que vão a Deus por Ele. as convicções e os desejos fervorosos são sinal esperançoso de uma obra já efetuada no homem; começam a demonstrar que tem sido escolhido para salvação através da santificação do Espírito e a crença da verdade.

Eles são teus, e os teus são meus. Isto diz que Pai e Filho são um. Todo o meu é teu. O Filho não considera a ninguém como seu que não seja dedicado ao serviço do Pai.



Cristo não ora para que eles sejam ricos e grandes no mundo, senão para que sejam resguardados do pecado, fortalecidos para seu dever, e levados ao céu a salvo. A prosperidade da alma é a melhor prosperidade. Rogou a seu santo Pai que os cuidasse por seu poder e para sua glória, para que eles se unissem em afeto e trabalho ainda conforme com a união de Pai e Filho.

Não orou para que seus discípulos fossem tirados do mundo, para que pudessem escapar da ira dos homens, porque tinham uma grande obra que fazer para a glória de Deus, e para benefício da humanidade. Ele orou para que o Pai os resguardasse do mal, de serem corrompidos pelo mundo, pelos restos de pecado em seus corações, e pelo poder e astúcia de Satanás. Assim, pois, eles passariam pelo mundo como cruzando território inimigo, como Ele tinha feito. Eles não são deixados aqui para procurar os mesmos objetivos que os homens que os rodeiam, senão para glorificar a Deus e servir a sua geração. O Espírito de Deus nos cristãos verdadeiros se opõe ao espírito do mundo.



Cristo orou em seguida pelos discípulos para que não somente fossem resguardados do mal, senão fossem feitos bons. A oração de Jesus por todos os seus é que sejam feitos santos. Até os discípulos devem orar pedindo a graça santificadora.

O meio de dar esta graça é "na tua verdade; a tua palavra é a verdade". Santifica-os, separa-os para ti mesmo e para teu serviço. Recebe-os no ofício; que tua mão vá com eles.

Jesus se consagrou por inteiro a sua tarefa, e a todas as partes dela, especialmente ao oferecer-se imaculado a Deus pelo Espírito eterno. A real santidade de todos os cristãos verdadeiros é o fruto da morte de Cristo, pela qual foi adquirido o dom do Espírito Santo; Ele se deu por sua Igreja para santificá-la. Se nossos pontos de vista não têm este efeito em nós, não são verdade divina, ou não os recebemos por uma fé ativa e viva, senão como simples noções.



Nosso Senhor orou especialmente para que todos os crentes forrem como um corpo sob uma cabeça, animado por uma única alma, por sua união com Cristo e o Pai nEle, por meio do Espírito Santo que habita neles. Enquanto mais discutam sobre assuntos menores, mais lançam dúvidas sobre o cristianismo. Vamos propor-nos manter a unidade do Espírito no vínculo da paz, rogando que todos os crentes se unam mais e mais num propósito e um critério. Assim convenceríamos o mundo da verdade e da excelência de nossa religião e encontraríamos uma comunhão mais doce com Deus e seus santos.



Cristo, como Um com o Pai, ora por conta de todos os que tinham-lhe sido dados e que, em seu devido momento, acreditariam nEle, para que sejam levados ao céu; e que aí toda a companhia dos remidos possa contemplar sua glória como Amigo e Irmão amado, e nisso achar a alegria. Tinha declarado, e declararia depois, o nome e o caráter de Deus, por sua doutrina e seu Espírito, que sendo um com Ele, também possa permanecer com eles o amor do Pai por Ele. assim, estando unidos com Ele por um Espírito, sejam cheios com a plenitude de Deus e desfrutem da bênção da qual não podemos formar-nos uma idéia correta em nosso estado atual.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre John 17". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/john-17.html. 1706.
 
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