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Bible Commentaries
João 8

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

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versos 1-59

Cristo não achou defeito na lei nem escusou a culpa da mulher prisioneira; tampouco levou em conta o pretendido zelo dos fariseus. Condenam-se a si mesmos os que julgam outrem e, ainda assim, fazem o mesmo. todos os que de alguma forma são chamados a culpar as faltas do próximo, estão especialmente preocupados em olhar-se a si mesmos e manter-se puros. Neste assunto, Cristo assistiu a grande obra pela qual veio ao mundo, a qual era levar os pecadores ao arrependimento, não para destruir, mas para salvar. Ele apontava levar ao arrependimento não só o acusado, mostrando-lhe sua misericórdia, senão também nos acusadores, demonstrando-lhes seus pecados; eles pensaram montá-lhe uma arapuca; Ele procurou convencê-los e convertê-los.

Ele recusou imiscuir-se no ofício de juiz. Muitos delitos merecem um castigo mais severo que o recebido, mas não devemos deixar nossa própria obra para assumir aquela para a qual não temos sido chamados. Quando Cristo mandou ela ir embora, foi com esta precaução: Vai e não peques mais. Os que ajudam a salvar a vida de um delinqüente devem ajudar a salvar a alma com o mesmo cuidado.

São verdadeiramente felizes aqueles aos que Cristo não condena. O favor de Cristo para nós ao perdoar os pecados passados deve prevalecer em nós: Vai, e não peques mais.



Cristo é a luz do mundo. Deus é luz, e Cristo é a imagem do Deus invisível. Um sol ilumina todo o mundo; assim o faz um só Cristo e não se necessita mais. Que masmorra escura seria o mundo sem o sol! Assim seria sem Jesus, por quem veio a luz ao mundo.

Os que seguem a Cristo não andarão nas trevas. Não serão deixados sem as verdades necessárias para impedir o erro destruidor, nem sem as instruções no caminho do dever, necessárias para guardá-los do pecado condenador.



Se conhecêssemos melhor a Cristo conheceríamos melhor o Pai. Tornam-se vãos em suas imaginações acerca de Deus os que não aprendem de Cristo. os que não conhecem sua glória nem sua graça, não conhecem o Pai que o enviou. O tempo de nossa partida deste mundo depende de Deus. nossos inimigos não podem apressá-lo mais, nem nossos amigos demorá-lo, a respeito do tempo designado pelo Pai. Todo crente verdadeiro pode olhar para acima e dizer com prazer: Meus tempos estão em tua mão, e melhor nelas que nas minhas. Para todos os propósitos de Deus há um tempo.



Os que vivem em incredulidade estão acabados para sempre se morrem na incredulidade. Os judeus pertenciam a este mundo atual, mas Jesus era de natureza divina e celestial, de modo que sua doutrina, seu reino e duas bênçãos não se adaptariam ao gosto deles. Porém a maldição da lei é tirada para todos os que se submetem à graça do Evangelho. Nada, senão a doutrina da graça de Cristo, será um argumento suficientemente poderoso para fazer-nos tornar do pecado a Deus; e esse espírito é dado, e essa doutrina está dada, para operar somente nos que crêem em Cristo. alguns dizem: Quem é este Jesus? Eles o reconhecem como um profeta, mestre excelente. E ainda como algo além de uma criatura, mas não podem reconhecê-lo, por sobre tudo, como Deus bendito pelos séculos. Não bastará isso? Aqui Jesus responde à pergunta: É isso para honrá-lo como Pai? Reconhece que Jesus é a Luz do mundo e a Vida dos homens, um com o Pai? Todos saberão por sua conversão ou em sua condenação que Ele sempre falou e fez o que agradava ao Pai, ainda quando reclamava para sim as honras mais excelsas.



Um poder tal acompanhava as palavras de nosso Senhor que muitos se convenceram e professaram crer nEle. Ele os estimulou para que ouvissem seus ensinamentos, a confiar em suas promessas, e a obedecer a seus mandamentos apesar de todas as tentações do mal. Seriam verdadeiramente seus discípulos fazendo isso, e aprenderiam pelo ensino de sua palavra e de seu Espírito, onde estão a esperança e a força deles.

Cristo falou de liberdade espiritual, mas os corações carnais não sentem outros pesares além doa que incomodam o corpo e perturbam seus assuntos mundanos. Se lhes falar de sua liberdade e propriedade, do desperdiço perpetrado em suas terras ou do dano infligido a suas casas, entenderão muito bem, porém se lhes falar da escravidão do pecado, do cativeiro com Satanás e da liberdade com Cristo, do mal feito a suas preciosas almas, e do risco de seu bem-estar eterno, então você levará coisas raras a seus ouvidos. Jesus os lembrou claramente que o homem que pratica qualquer pecado é, efetivamente, um escravo do pecado, como era o caso de todos eles. Cristo nos oferece liberdade no evangelho; tem poder para dá-la, e aqueles aos que Cristo liberta, realmente são livres. Contudo, muitas vezes vemos as pessoas que debatem sobre liberdades de toda classe enquanto são escravas de alguma luxúria pecaminosa.



Nosso Senhor resiste o orgulho e a vã confiança destes judeus, mostrando-lhes que sua descendência desde Abraão não aproveita os de espírito contrário a Ele. aonde a Palavra de Deus não tem espaço, não deve esperar-se nada de bom; aí se dá lugar a toda iniqüidade.

Um doente que regressa de ver um médico e não toma nenhum remédio nem come, tem perdido a esperança de recuperar-se. A verdade cura e nutre os corações dos que a recebem. A verdade ensinada pelos filósofos não tem este poder nem este efeito, senão somente a verdade de Deus. os que reclamam os privilégios de Abraão devem realizar as obras de Abraão; devem ser estrangeiros e peregrinos neste mundo; manter a adoração de Deus em sua família e andar sempre diante de Deus.



Satanás dispõe os homens a excessos pelos quais se assassinam a si mesmos e ao próximo, enquanto o que coloca na mente tende a destruir as almas dos homens. Ele é o grande promotor de toda classe de falsidade. É mentiroso, efetua todas suas tentações chamando bom o que é ruim e mau o que é bom, e prometendo liberdade no pecar. Ele é o autor de todas as mentiras; a ele se parecem e evocam os mentirosos, com os que terá sua porção para sempre, como todos os mentirosos. As luxúrias especiais do diabo são a maldade espiritual, as luxúrias da mente e os arrazoamentos corruptos,a soberba e a inveja, a ira e a malícia, a inimizade para com o bom, e estimular o próximo ao mal. Aqui a verdade é a vontade revelada de Deus para salvação dos homens por Jesus Cristo, a verdade que agora estava pregando Cristo e à qual se opuseram os judeus.



Observe-se o desprezo de Cristo pelos aplausos dos homens. os que estão mortos para os elogios dos homens podem tolerar o desprezo deles. Deus procura a honra de todos os que não procuram o seu próprio.

Nestes versículos temos a doutrina do gozo eterno dos crentes. Temos o caráter do crente; este é o que guarda as palavras do Senhor Jesus. O privilégio do crente é que não verá para sempre a morte de jeito nenhum. Embora agora não possam evitar a morte e também devam passar por ela, contudo, daqui a pouco estarão onde para sempre não haverá mais morte (Êx 14.13).



Cristo e todos os seus dependem de Deus Enquanto a honra. Os homens podem ser capazes de debater sobre Deus apesar de não conhecê-lo. Os que não conhecem a Deus são colocados junto com os que não obedecem ao evangelho de Cristo (2 Ts 1.8). Todos os que conhecem retamente algo de Cristo, desejam fervorosamente saber mais dEle. Os que discernem o clarear da luz do Sol de Justiça desejam ver seu levante.

"EU SOU antes que Abraão". Isto fala de Abraão como uma criatura e de nosso Senhor como o Criador; portanto, bem pode Ele engrandecer-se mais que Abraão. EU SOU é o nome de Deus (Êx 3.14); fala Ed sua existência em si mesmo e por si mesmo; Ele é o Primeiro e o Último, sempre o mesmo (Ap 8.23). Assim, pois, não só era antes que Abraão, senão antes que todos os mundos (Pv 8.23; capítulo 1.1). Como Mediador foi o Messias ungido muito antes de Abraão; o Cordeiro imolado desde a fundação do mundo (Ap 13.8). o Senhor Jesus foi feito Sabedoria, Justiça, Santificação e Redenção de Deus para Adão e Abel, e para todos os que antes de Abraão viveram e morreram por fé nEle.

Os judeus estavam a ponto de lapidar a Jesus por blasfemar, mas Ele se retirou; por seu poder miraculoso passou ileso através deles. Professemos constantemente o que sabemos e cremos acerca de Deus; e se somos herdeiros da fé de Abraão, nos regozijaremos esperando o dia em que o Salvador se aparecerá em glória para confusão de seus inimigos, e para completar a salvação de todos os que acreditam nEle.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre John 8". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/john-8.html. 1706.
 
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